13 de outubro de 2010

Lançamento: Cinema, Globalização e Interculturalidade

O livro Cinema, Globalização e Interculturalidade será lançado no  Rio de Janeiro no dia 18 de outubro às 19 h na Blooks Livraria ( dentro do Arteplex Unibanco de Cinema ) Praia de Botafogo 316 (tel: 25598776). O livro também pode ser adquirido diretamente pelo site da Argos Editora





Cinema, Globalização e Interculturalidade
Andrea França e Denilson Lopes, orgs.
Editora Argos da Unochapeco - Local, Chapeco, SC
401 pags preço: R$49,00
ISBN: 9788578970048

Sumário

Apresentação pelos organizadores
Módulo I: Cinema Mundial, Cinema Intercultural
Martin Roberts -  “Baraka”: O Cinema Mundial e a Indústria Cultural Global”
Hudson Moura - “O cinema intercultural na era da globalização”
Vicente Rodriguez Ortega - “Esclarecendo o conceito de Cinema Transnacional”
Denilson Lopes -  “Paisagens Transculturais”

Módulo II: Cinema, Periferia e Hibridismo,
Robert Stam - “Para além do Terceiro Cinema: Estéticas do Hibridismo”
Hamidy Naficy - “Definindo o Cinema com Sotaque”
Ângela Prysthon - “Outras margens, outros centros: algumas notas sobre o cinema periférico contemporâneo”

Módulo III:  Enunciados de Nacionalidade e Imaginários Transnacionais
Yingjin Zhang - “Cinema Chinês no Novo Século: perspectivas e problemas”
Anelise Reich Corseuil e Renata Wasserman - “Canibais viajantes”
Andréa França - “Imagens de itinerância no cinema brasileiro”.

Módulo IV: Recepção e audiência
Sheldon Lu, “Dialetos e modernidade no séc. XXI”
Mahomed Bamba, “O Cinema na África: dos contos ancestrais às mistificações cinematográficas”
Leo Goldsmith, “História, Tragédia e Farsa: ‘The President’s Last Bang’ nos circuitos dos Festivais de Cinema”

Módulo V:  Nas fronteiras da Memória, do Desejo e do Afeto
Laura Marks, “A Memórias das Coisas”
Rosanna Maule, “A dialética do desejo transnacional feminino em quatro filmes de Claire Denis”
Andrea Molfetta, “O que vi quando te vi? Os Diários de Viagem Sul-americanos sobre a França”

Esta coletânea não é apenas uma somatória de artigos dedicados ao tema do título. Ela pretende ser um registro de pensamentos e questões sobre as imagens cinematográficas contemporâneas, permeadas pelas experiências do exílio, da estrangeiridade, do nomadismo, do desenraizamento. A radical diversidade de abordagens sobre o tema é esclarecedora: há uma compreensão do desafio político e estético que é colocar em cena hoje aquilo que desaparece cotidianamente diante de todos nós (espectadores de imagens), isto é, a possibilidade de um mundo comum que possa incluir aqueles que dele estavam e estão excluídos por diferentes razões.

Para além da história e da teoria do cinema, também presentes aqui, os quinze artigos de pesquisadores e professores de diferentes instituições, nacionalidades e países exploram sobretudo as múltiplas conexões entre imaginário, economia globalizada, mídia de massa, cultura e memória coletiva. Sendo o cinema contemporâneo o meio eleito para  alavancar estas questões, diálogos e conexões interdisciplinares, não há outro sentido neste livro senão a pergunta que o atravessa: como falar de interculturalidade através do cinema? O que mostrar? Quem olha quem? Quem mostra o quê? O que é mostrado, o que é escondido? Onde estou no olhar do outro, dentro da mise en scène do outro? Questões de cinema que são muitas vezes retomadas.

Se a engrenagem da globalização é abolir o dentro e o fora, apagar as fronteiras, ser inclusiva e prosperar incorporando em suas esferas cada vez domínios de vida mais variados e maiores, o que se lê nestes ensaios são reflexões estéticas, econômicas e políticas a respeito desse modelo que tem por característica excluir massas inteiras dessa pretensa universalidade. São cinemas – da Ásia, da África, das Américas, da Europa - que falam de um mundo de conexões, redes, associações freqüentes e mutantes, ao mesmo tempo que narram experiências de solidão, diásporas e despertencimento.

 Autores como Hamid Naficy, Rosanna Maule, Laura U. Marks, Yingjin Zhang, Leo Goldsmith, Sheldon Lu, entre outros que pela primeira vez são traduzidos para o português, trazem para o leitor uma obra que discute a emergência do imaginário global através do cinema e sua relação com as dimensões culturais da globalização econômica. Dividido em blocos temáticos, este livro discute a projeção cinematográfica de imaginários nacionais e os modos de circulação destas imagens, o lugar da memória e dos afetos no cinema transcultural, a invenção de enunciados de nacionalidade através destas imagens. É, de fato, um conjunto riquíssimo de olhares, pensamentos e indagações que só o cinema contemporâneo pode provocar quando tensiona os discursos correntes da televisão e das mídias de massa.


11 de outubro de 2010

Pesquisa de opinião: Quem precisa delas para eleger ou decidir seu candidato a presidência do Brasil?

O Roda Viva entrevistou na semana passada a especialista em pesquisas de opinião Márcia Cavallari. O programa perguntou questões como Pesquisa de opinião eleitoral funciona? Acerta? Erra? Tem influência no resultado das eleições? Os institutos de pesquisa são todos culpados ou são todos inocentes? Os institutos de pesquisa e seus metodos de trabalho surpreenderam nos resultados:
• Dilma Rousseff teve menos votos do que o previsto nas ultimas pesquisas, inclusive na boca-de-urna.
• Marina Silva teve muito mais, chegou a quase 20% e provocou o segundo turno.
• Serra cresceu na reta final, fato despercebido por todos.

Afinal até que ponto precisamos saber do resultado destas pesquisas para decidirmos nosso voto? Essas pesquisas não deveriam serem restritas aos candidatos interessados e não alardeados como a coisa mais importante de uma campanha eleitoral para presidente? E se a mídia alardeasse as propostas dos candidados ao invés de uma bomba midiática que a qualquer momento vai mudar os rumos à partir de pesquisas de boca de urna?

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