15 de outubro de 2011

Documentários que eu poderia ter ficado sem ver em 2011!

Canções do Exílio - A labareda que lambeu tudo (2010) de Geneton Moraes Neto narra um dos períodos marcantes da carreira de Caetano Veloso e Gilberto Gil, quando foram exilados em Londres por quase três anos durante a ditadura militar, Na época eles estavam acompanhados por Jorge Mautner e Jards Macalé, que também são entrevistados no filme. O documentário é muito pessoal e mostra o fascínio e endeusamento do repórter da Globo (veja foto ao lado do repórter entrevistando Gil e Caetano nos anos 70) com os cantores em entrevistas intimistas e reconstituição histórica dos fatos sobre o período dos militares.

O filme tem um dos começos mais chatos e constrangedores que eu já tenha visto num documentário. Paulo Cesar Pereio em big close, quase babando, interpretando o texto em primeira pessoa do repórter, Geneton Moraes Neto, onde este declara a sua fascinação e tietagem com Caetano e Gil.

Noel Rosa Poeta da Vila e do Povo: Uma Reportagem Musical (2011) de Dácio Malta é um documentário sobre a curtíssima vida e obra fulgurante de Noel Rosa. Morto aos 26 anos ele produziu um sem número de obras musicais e se tornou uma das maiores referências da música brasileira.

Noel realmente mereceria um documentário mais apurado e com mais estilo. O filme se perde, com uma direção e uma edição trôpega. Excede no uso de legendas, muitas das vezes desnecessárias, como por ex, enquanto João Bosco está cantando aparece a legenda “João Bosco, cantor”! Pelo número bastante expressivo de imagens de arquivo, incluindo esta de Bosco, a legenda poderia nos informar dados mais relevantes, como a data e o lugar onde estas imagens foram feitas.
 
Dividido em partes temáticas, o filme oscila demais entre os assuntos que discute, e a edição peca nas elipses das entrevistas e das músicas. No quesito musical, o filme muitas vezes cai no marasmo e não apresenta momentos memoráveis ou históricos de shows ou de artistas que fizeram sucesso com as músicas de Noel.

A impressão que se tem, pela insistência e repetição de alguns depoimentos e imagens, é que a principal tarefa deste documentário não é celebrar a obra de Noel, mas provar a tese de que ele é um dos mais importantes compositores do Brasil, ou melhor, do mundo, como afirma um dos entrevistados. Não seria um pouco perda de tempo, já que sua obra é regravada sem cesse pelos artistas brasileiros? Assim, não podemos dizer que ele é esquecido ou desprestigiado!

O contestado restos mortais (2010) de Sylvio Back. Historiadores e populares (estilo talking-heads) contam os episódios da guerra do Contestado no interior do estado de Santa Catarina entre os anos 1912-16. Intercalado aos depoimentos estão sessões espíritas com os médiums incorporando os participantes da guerra, agonizando com a dor de suas mortes.

Um filme que em geral não se adequa a qualquer público por dois motivos básicos: a história é muito local e excessivamente falada. Isto se torna ao longo de duas horas de filme, muito cansativo para o público acompanhar os vais-e-vens desta história-intrincada e repleta de informações.

O assunto é muito interessante e historicamente importante, principalmente no diálogo entre Canudos e Contestado, onde se confundia militarismo e religiosidade, república e monarquia celestial. No entanto, as intercessões “espíritas” chegam a ser constrangedoras quando colocadas lado-a-lado com os depoimentos de inúmeros historiadores entrevistados, onde reconstituem os fatos-históricos.

Sylvio Back (foto acima, com uma das participantes do filme) é um documentarista de renome no Brasil, mas também conhecido por filmes bastante localizados na região sul do país, o que alguma das vezes o público tem dificuldade, como neste caso (talvez falha do documentarista em criar links com a história contemporânea nacional) de entender e se identificar com o tema abordado.

Quem se importa (2010) de Mara Mourão é um documentário sobre os empreendedores sociais de organizações não-govermentais de várias partes do mundo.

Muitas histórias interessantíssimas de empreendedorismo social no mundo, incluindo várias no Brasil. No entanto, a forma inicial é daqueles infomercial (estilo lavagem cerebral) sobre pobreza e ajuda humanitária sem um conteúdo bem tratado e uma história bem construída. O assunto é super importante e atual sobre os empreendedores sociais, mas a forma é amadora e as histórias privadas dessas pessoas (o que é mais interessante no filme), somente vai aparecer do meio para o final do filme. Enquanto isto, durante quase uma hora, o público é “bombardeado” por imagens clichés e fórmulas piegas sobre globalização e o fim da humanidade. O tom do narrador off é moralista, piedosa e generalista; e, a edição de imagens é simplista assim como a trilha sonora é over, dramática e clichê, o que esvazia a imagem de sentido.
Hudson Moura

A imanência: uma vida... por Gilles Deleuze


O que é um campo transcendental? Ele se distingue da experiência, na medida em que não remete a um objeto nem pertence a um sujeito (representação empírica). Ele se apresenta, pois, como pura corrente de consciência a-subjetiva, consciência pré-reflexiva impessoal, duração qualitativa da consciência sem um eu [moi]. Pode parecer curioso que o transcendental se defina por tais dados imediatos: falaremos de empirismo transcendental, em oposição a tudo que faz o mundo do sujeito e do objeto.

Há qualquer coisa de selvagem e de potente num tal empirismo transcendental. Não se trata, obviamente, do elemento da sensação (empirismo simples), pois a sensação não é mais que um corte na corrente da consciência absoluta. Trata-se, antes, por mais próximas que sejam duas sensações, da passagem de uma à outra como devir, como aumento ou diminuição de potência (quantidade virtual). Será necessário, como conseqüência, definir o campo transcendental pela pura consciência imediata sem objeto nem eu [moi], enquanto movimento que não começa nem termina? (Até mesmo a concepção espinosista dessa passagem ou da quantidade de potência faz apelo à consciência).

Mas a relação do campo transcendental com a consciência é uma relação tão-somente de direito. A consciência só se torna um fato se um sujeito é produzido ao mesmo tempo que seu objeto, todos fora do campo e aparecendo como “transcendentes”. Ao contrário, na medida em que a consciência atravessa o campo transcendental a uma velocidade infinita, em toda parte difusa, não há nada que possa revelá-la. Ela não se exprime, na verdade, a não ser ao se refletir sobre um sujeito que a remete a objetos. É por isso que o campo transcendental não pode ser definido por sua consciência, a qual lhe é, no entanto, co-extensiva – mas ela subtrai-se a qualquer revelação.

O transcendente não é o transcendental. Na ausência de consciência, o campo transcendental se definiria como um puro plano de imanência, já que ele escapa à toda transcendência, tanto do sujeito quanto do objeto. A imanência absoluta é em si-mesma: ela não existe em alguma coisa, para alguma coisa, ela não depende de um objeto e não pertence a um sujeito.

Em Espinosa, a imanência não existe para a substância, mas a substância e os modos existem na imanência. Quando o sujeito e o objeto, que caem fora do campo de imanência, são tomados como sujeito universal ou objeto qualquer aos quais a imanência é, ela própria, atribuída, trata-se de toda uma desnaturação do transcendental que não faz mais do que reduplicar o empírico (como em Kant), e de uma deformação da imanência que se encontra, então, contida no transcendente. A imanência não está relacionada a Alguma Coisa como unidade superior a toda coisa, nem a um Sujeito como ato que opera a síntese das coisas: é quando a imanência não é mais imanência para um outro que não seja ela mesma que se pode falar de um plano de imanência. Assim como o campo transcendental não se define pela consciência, o plano de imanência não se define por um Sujeito ou um Objeto capazes de o conter.

Diremos da pura imanência que ela é UMA VIDA, e nada diferente disso. Ela não é imanência para a vida, mas o imanente que não existe em nada é, ele próprio, uma vida. Uma vida é a imanência da imanência, a imanência absoluta: ela é potência completa, beatitude completa. É na medida em que ele ultrapassa as aporias do sujeito e do objeto que Fichte, em sua última filosofia, apresenta o campo transcendental como uma vida, que não depende de um Ser e não está submetido a um Ato: consciência imediata absoluta, cuja atividade mesma não remete mais a um ser, mas não cessa de se situar em uma vida. O campo transcendental torna-se então um verdadeiro plano de imanência que re-introduz o espinosismo no mais profundo da operação filosófica. Não é uma aventura semelhante que sobrevém a Maine de Biran, em sua “última filosofia” (aquela que ele estava demasiadamente fatigado para levar a bom termo), quando ele descobria, sob a transcendência do esforço, uma vida imanente absoluta? O campo transcendental se define por um plano de imanência, e o plano de imanência por uma vida.

O que é a imanência? Uma vida... Ninguém melhor que Dickens narrou o que é uma vida, ao tomar em consideração o artigo indefinido como índice do transcendental. Um canalha, um mau sujeito, desprezado por todos, está para morrer e eis que aqueles que cuidam dele manifestam uma espécie de solicitude, de respeito, de amor, pelo menor sinal de vida do moribundo. Todo mundo se apresta a salvá-lo, a tal ponto que no mais profundo de seu coma o homem mau sente, ele próprio, alguma coisa de doce penetrá-lo. Mas à medida que ele volta à vida, seus salvadores se tornam mais frios, e ele recobra toda sua grosseria, toda sua maldade. Entre sua vida e sua morte, há um momento que não é mais do que aquele de uma vida jogando com a morte. A vida do indivíduo deu lugar a uma vida impessoal, e entretanto singular, que desprende um puro acontecimento, liberado dos acidentes da vida interior e da vida exterior, isto é, da subjetividade e da objetividade daquilo que acontece. “Homo tantum” do qual todo mundo se compadece e que atinge uma espécie de beatitude. Trata-se de uma heceidade, que não é mais de individuação, mas de singularização: vida de pura imanência, neutra, para além do bem e do mal, uma vez que apenas o sujeito que a encarnava no meio das coisas a fazia boa ou má. A vida de tal individualidade se apaga em favor da vida singular imanente a um homem que não tem mais nome, embora ele não se confunda com nenhum outro.

Essência singular, uma vida...

Não deveria ser preciso conter uma vida no simples momento em que a vida individual confronta o morto universal. Uma vida está em toda parte, em todos os momentos que tal ou qual sujeito vivo atravessa e que tais objetos vividos medem: vida imanente que transporta os acontecimentos ou singularidades que não fazem mais do que se atualizar nos sujeitos e nos objetos. Essa vida indefinida não tem, ela própria, momentos, por mais próximos que sejam uns dos outros, mas apenas entre-tempos, entre-momentos. Ela não sobrevém nem sucede, mas apresenta a imensidão do tempo vazio no qual vemos o acontecimento ainda por vir e já ocorrido, no absoluto de uma consciência imediata. A obra romanesca de Lernet-Holenia coloca o acontecimento em um entre-tempo que pode devorar regimentos inteiros. As singularidades ou os acontecimentos constitutivos de uma vida coexistem com os acidentes da vida correspondente, mas não se agrupam nem se dividem da mesma maneira. Eles se comunicam entre eles de uma maneira completamente diferente da dos indivíduos. Parece mesmo que uma vida singular pode passar sem qualquer individualidade ou sem qualquer outro concomitante que a individualize. Por exemplo, as crianças bem pequenas se parecem todas e não têm nenhuma individualidade; mas elas têm singularidades, um sorriso, um gesto, uma careta, acontecimentos que não são características subjetivas. As crianças bem pequenas, em meio a todos os sofrimentos e fraquezas, são atravessadas por uma vida imanente que é pura potência, e até mesmo beatitude. Os indefinidos de uma vida perdem toda indeterminação na medida em que eles preenchem um plano de imanência ou, o que vem a dar estritamente no mesmo, constituem os elementos de um campo transcendental (a vida individual, ao contrário, continua inseparável das determinações empíricas). O indefinido como tal não assinala uma indeterminação empírica, mas uma determinação de imanência ou de uma determinalidade transcendental. O artigo indefinido não é a indeterminação da pessoa a não ser na medida em que é a determinação do singular. O Uno não é o transcendente que pode conter mesmo a imanência, mas o imanente contido em um campo transcendental.

O Uno é sempre o índice de uma multiplicidade: um acontecimento, uma singularidade, uma vida... Pode-se sempre invocar um transcendente que recai fora do plano de imanência, ou mesmo que atribui imanência a si próprio: permanece o fato de que toda transcendência se constitui unicamente na corrente de consciência imanente própria a seu plano. A transcendência é sempre um produto de imanência.

Uma vida não contém nada mais que virtuais. Ela é feita de virtualidades, acontecimentos, singularidades. Aquilo que chamamos de virtual não é algo ao qual falte realidade, mas que se envolve em um processo de atualização ao seguir o plano que lhe dá sua realidade própria. O acontecimento imanente se atualiza em um estado de coisas e em um estado vivido que fazem com que ele aconteça. O plano de imanência se atualiza, ele próprio, em um Objeto e um Sujeito aos quais ele se atribui. Mas, por mais separáveis que eles sejam de sua atualização, o plano de imanência é, ele próprio, virtual, na medida em que os acontecimentos que o povoam são virtualidades. Os acontecimentos ou singularidades dão ao plano toda sua virtualidade, como o plano de imanência dá aos acontecimentos virtuais uma plena realidade. O acontecimento considerado como não-atualizado (indefinido) não carece de nada. É suficiente colocá-lo em relação com seus concomitantes: um campo transcendental, um campo de imanência, uma vida, singularidades. Uma ferida se encarna ou se atualiza em um estado de coisas e em um vivido; mas ela própria é um puro virtual sobre o plano de imanência que nos transporta em uma vida. Minha ferida existia antes de mim... Não uma transcendência da ferida como atualidade superior, mas sua imanência como virtualidade, sempre no seio de um milieu (campo ou plano). Há uma grande diferença entre os virtuais que definem a imanência do campo transcendental, e as formas possíveis que os atualizam e que os transformam em alguma coisa de transcendental.


13 de outubro de 2011

30 livros de Comunicação para download: Baixe Grátis Aqui

Universidade da Beira, em Portugal, disponibilizou uma série de livros relacionados com a área decomunicação para download grátismediante autorização de seus respectivos autores e editoras. A maior parte dos livros foi lançada entre os anos de 2010 e 2011.


Confira quais são os livros disponibilizados pela universidade portuguesa:

Tradição e Reflexões: Contributos para a teoria e estética do documentário

Autor: Manuela Penafria
A obra fala do processo de produção de um documentário e mostra exemplos de histórias colocadas neste formato, como por exemplo o movimento operário brasileiro dos anos 70 ou até mesmo durante a era franquista espanhola.

Capa: Annamaria Jatobá Palacios e Paulo Serra (Orgs.) (2011) Pragmática: Comunicação Publicitária e Marketing. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.Pragmática: Comunicação Publicitária e Marketing

Autor: Annamaria Jatobá Palacios e Paulo Serra
A coletânea divulga textos de pesquisadores portugueses, espanhóis e brasileiros com produção acadêmica voltada para a investigação de mecanismos linguístico-discursivos desenvolvidos por diferentes práticas sócio-discursivas, a exemplo da publicidade, comunicação organizacional e marketing.

O admirável Mundo das Notícias: Teorias e Métodos

Autor: João Carlos Correia
Capa: João Carlos Correia (2011) O admirável Mundo das Notícias: Teorias e Métodos. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.O livro pretende ser um manual onde se encontre uma abordagem aprofundada da literatura disponível sobre Estudos Jornalísticos.

Capa: Debora Cristina Lopez (2010) Radiojornalismo hipermidiático: tendências e perspectivas do jornalismo de rádio all news brasileiro em um contexto de convergência tecnológica. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.Radiojornalismo hipermidiático: tendências e perspectivas do jornalismo de rádio all news brasileiro em um contexto de convergência tecnológica

Autor: Debora Cristina Lopez
A autora analisa emissoras all news brasileiras e se insere no contexto da revolução que afeta o rádio contemporâneo.

Capa: Claudia Quadros, Kati Caetano e Álvaro Larangeira (Orgs.) (2011) Jornalismo e convergência: Ensino e práticas profissionais. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.Jornalismo e convergência: Ensino e práticas profissionais

Autor: Claudia Quadros, Kati Caetano e Álvaro Larangeira
Nesta obra pesquisadores do Brasil, Espanha, Portugal e México discutem novas propostas teórico-metodológicas para o ensino do jornalismo digital. Diversas experiências de ensino também são relatadas, evidenciando problemas, busca de soluçoes, improvisações e criatividade diante de estruturas ainda em desenvolvimento do sistema de ensino.

A Gazeta “da Restauração”

Autor: Jorge Pedro Sousa (Coord.); Maria do Carmo Castelo Branco; Mário Pinto; Sandra Tuna; Gabriel Silva; Eduardo Zilles Borba; Mônica Delicato; Carlos Duarte; Nair Silva; Patrícia Teixeira
Capa: Jorge Pedro Sousa (Coord.); Maria do Carmo Castelo Branco; Mário Pinto; Sandra Tuna; Gabriel Silva; Eduardo Zilles Borba; Mônica Delicato; Carlos Duarte; Nair Silva; Patrícia Teixeira (2011) A Gazeta “da Restauração”: Primeiro Periódico Português Uma análise do discurso VOL. II - Reproduções. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.O livro procura explicar como foi introduzido o jornalismo em Portugal, quais os fatores que contribuíram para o desenvolvimento dessa atividade de disseminação de informação e conhecimento no país, qual a importância que, nesse contexto, teve a Gazeta apelidada "da Restauração", do que falava essa Gazeta e como falava dos assuntos que abordava.

Capa: Ivone Ferreira & Gisela Gonçalves (Orgs.) (2010) Retórica e Mediatização: As Indústrias da Persuasão. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.Retórica e Mediatização: As Indústrias da Persuasão

Autor: Ivone Ferreira & Gisela Gonçalves
A obra mostra de que modo as novas mídias contribuem para a persuasão sobre produtos, marcas ou ideias políticas e até que ponto a retórica mediatizada tem acompanhado a evolução tecnológica e se adaptado às novas ferramentas comunicacionais. Além disso o livro também fala sobre os atores e temáticas que sobressaem dessa análise e de que forma o jornalismo incorpora novas formas retóricas para se tornar mais eficiente.

Capa: Eduardo J. M. Camilo (2010) Ensaios de Comunicação Estratégica. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.Ensaios de Comunicação Estratégica

Autor: Eduardo J. M. Camilo
No livro, o autor homenageia alguns amigos e aproveita para dar uma amostra representativa de textos que falam de comunicação estratégica, discursos políticos, teorias de comunicação publicitária e a análise do discurso publicitário (comercial).

Vitrine e vidraça: Crítica de Mídia e Qualidade no Jornalismo

Capa: Isabel Salema Morgado e António Rosas (Orgs.) (2010) Cidadania Digital. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.Autor: Rogério Christofoletti
Através da obra, o autor procura discutir a qualidade no jornalismo e tenta refletir sobre democracia e responsabilidade social. O livro está atrelado também ao debate sobre a ética, a formação dos novos jornalistas, a inovação e a busca da excelência técnica.

Cidadania Digital

Autor: Isabel Salema Morgado e António Rosas
Neste livro, os autores vão procurar encontrar respostas para a questão da cidadania digital, apresentando análises de realidades diversas cujo enquadramento comum são os usos que os cidadãos fazem das redes digitais.

Capa: Eduardo José Marcos Camilo (2010) Homo Consumptor: Dimensões Teóricas da Comunicação Publicitária. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.Homo Consumptor: Dimensões Teóricas da Comunicação Publicitária

Autor: Eduardo José Marcos Camilo
Capa: João Carlos Correia & Gil Baptista Ferreira & Paula do Espírito Santo (Orgs.) (2010) Conceitos de Comunicação Política. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.O objetivo do autor é responder a uma única questão central: o que é a publicidade enquanto fenômeno de comunicação de massa? Na resposta, o autor reúne uma série de paradigmas teóricos que pretende que sejam alternativos aos que habitualmente estão integrados no domínio das ciências empresariais, com especial destaque para o do marketing.

Conceitos de Comunicação Política

Autor: João Carlos Correia, Gil Baptista Ferreira e Paula do Espírito Santo
Vislumbra-se com este livro um aprofundamento dos estudos nesta área visível da imprensa universitária e especializada e na formação de Grupos de Trabalho nas Sociedades Científicas nacionais e internacionais.
Capa: José Sixto García (2010) Marketing e comunicación. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.

Marketing e comunicación

Autor: José Sixto García
A obra fala das relações existentes entre a comunicação, o jornalismo e o marketing. Também apresenta uma nova categoria do marketing voltada para a comunicação, chamada de Marketing da Comunicação.

Capa: José António Domingues (2010) O Paradigma Mediológico: Debray depois de Mcluhan . Livros LabCom. Estudos em Comunicação.O Paradigma Mediológico: Debray depois de Mcluhan

Autor: José António Domingues
O problema geral do livro remete para o exame do poder constitutivo da mediação em seis momentos fundamentais: teológico, filosófico, gramatológico, representacional, técnico-científico e digital.

Direitos do Homem, Imprensa e Poder

Autor: Isabel Salema Morgado
Entendida por muitos como marco civilizacional, coube-me procurar compreender como é percepcionada a Declaração Universal dos Direitos do Homem, na sua dupla projeção: como representação social objetivada no discurso e como enquadramento de uma certa prática política enquanto proposta de exercício do poder para todos os Estados.
Capa: Suzana Barbosa(Org.) (2007) Jornalismo Digital de Terceira Geração . Livros LabCom. Estudos em Comunicação.

Redefinindo os gêneros jornalísticos: Proposta de novos critérios de classificação

Autor: Lia Seixas
Capa: João Canavilhas (2008) Webnoticia: Propuesta de Modelo Periodístico Para La WWW . Livros LabCom. Estudos em Comunicação.Com as novas mídias, surgem novos formatos, se hibridizam, se embaralham os gêneros. A noção de gênero entra, mais uma vez, em cheque. Por isso mesmo passa a ser vista com mais atenção. Alguns gêneros podem acabar, outros podem aparecer. Alguns se transformam, outros se mantêm.

Informação e Persuasão na web: Relatório de um projecto

Autor: Paulo Serra e João Canavilhas
O projeto procura estudar os princípios a que terá de obedecer a construção das páginas Web das instituições de ensino superior públicas portuguesas. Delineou-se, para a execução de tal objetivo, uma investigação focada nos utilizadores, e que confrontasse estes com as diversas possibilidades de organização da informação, de modo a apurar as que se revelariam, de facto, quer como as mais persuasivas, quer como as mais satisfatórias das necessidades e interesses desses mesmos utilizadores.
Capa: Manuela Penafria, Índia Mara Martins (Org.) (2007) Estéticas do digital: Cinema e Tecnologia. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.

Webnoticia: Proposta de Modelo Jornalístico Para a Internet

Autor: João Canavilhas
Capa: Joaquim Paulo Serra  (2007) Manual da Teoria da Comunicação. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.O livro é parte da tese de doutorado "Webnoticia: Proposta de Modelo Jornalístico Para a Internet" e pretende ser uma pequena contribuição para a identificação de uma linguagem convergente para o webjornalismo.

Manual da Teoria da Comunicação

Autor: Joaquim Paulo Serra
A obra mostra como a comunicação assumiu um lugar tão central na nossa sociedade.

Jornalismo Digital de Terceira Geração

Autor: Suzana Barbosa
Capa: António Fidalgo  (1998) Semiótica: A Lógica da Comunicação . Livros LabCom. Estudos em Comunicação.O livro Jornalismo digital de terceira geração reúne os artigos apresentados durante as “Jornadas Jornalismo On-line.2005: Aspectos e Tendências”, durante os dias 25 e 26 de Novembro, na Universidade da Beira Interior, Covilhã (Portugal). O livro agrega mais duas importantes contribuições produzidas pelos autores brasileiros Elias Machado, Marcos Palacios e Paulo Munhoz.

Capa: Viviane de Melo Resende, Fábio Henrique Pereira (Orgs.) (2010) Práticas Socioculturais e Discurso: Debates Transdisciplinares . Livros LabCom. Estudos em Comunicação.Sociedade e Comunicação: Estudos Sobre Jornalismo e Identidades

Autor: João Carlos Correia
A obra cita, no plano da indústria mediática, a tentativa de pensar formas alternativas de comunicação que privilegiem uma relação dinâmica com os públicos, aberta à crítica e à partilha de saberes, ao confronto de opiniões e de argumentos, à pluralidade de discursos, por oposição ao paradigma constituído pela comunicação de massa.

Comunicação e Política

Autor: João Carlos Correia
Este livro tem as qualidades e fraquezas do pioneirismo. Reflete um certo ponto da investigação portuguesa nos domínios da Comunicação e Política.
Capa: Michelle Sales (2011) Em Busca de um Novo Cinema Português. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.

Comunicação e Poder

Autor: João Carlos Correia
A obra fala da comunicação e do poder como dois conceitos englobantes, alegadamente monumentais, dotados de uma vastidão conceitual suficientemente abrangente.
Capa: Maria Augusta Pérez Babo (2011) La Traversée de la Langue: Sur Le Livre de l'Intranquillité de Fernando Pessoa. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.

A Persuasão

Autor: Américo de Sousa
O estudo da persuasão pressupõe uma viagem pelos territórios teóricos que a sustentam: a retórica, a argumentação e a sedução.

A Informação como Utopia

Capa: Frederico Lopes (Org.) (2011) Cinema em Português. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.Autor: Joaquim Paulo Serra
O libro mostra como a “sociedade da informação” tem as suas raízes no ideal iluminista de uma sociedade constituída por cidadãos que, partilhando o saber, podem decidir democraticamente, partilhando o poder.

Manual de Jornalismo

Autor: Anabela Gradim
É um manual extremamente conservador, tanto na forma de encarar a imprensa e o seu papel, como na ideologia e propostas implícitas e explícitas ao longo do texto.
Capa: Luís Nogueira (2010) Manuais de Cinema II - Géneros Cinematográficos. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.

A Letra: Comunicação e Expressão

Autor: Jorge Bacelar
O autor fala de como o homem descobre maneiras de estabelecer registros que duram por muito tempo e como foi a evolução formal dos símbolos tipográficos ao longo das últimas décadas.

Capa: Herlander Elias (2009) Cyberpunk 2.0: Fiction and Contemporary. Livros LabCom. Estudos em Comunicação.Jornalismo e Espaço Público

Autor: João Carlos Correia
O objetivo deste trabalho é, com recurso a uma perspectiva interdisciplinar, indagar sobre a natureza da relação entre a indústria jornalística e os seus públicos no contexto de uma sociedade de massa.

Semiótica: A Lógica da Comunicação

Autor: António Fidalgo
O livro discute a semiótica através de dois fatores que, de acordo com o autor, demarcam os estudos semióticos contemporâneos em comparação com os antigos e, simultaneamente, instituem a semiótica como ciência.

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