26 de abril de 2010

Lançamento do Dicionário de Personagens Afrobrasileiros


Lançamento 6 de Maio, 18h
Livraria LDM, Salvador, Bahia
O Dicionário de Personagens Afro-brasileiros põe em cena as principais figuras literárias, nos séculos XX e XXI, na prosa narrativa, sobretudo, mas igualmente em algumas obras  poéticas e musicais, e em contos populares e infantis. O livro nasceu de uma preocupação com o surgimento da Lei 10.639/03, do Parecer no.3 e 4, do Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Resolução CNE/CP 01/2004, que instituíram a obrigatoriedade do ensino de História da África e das culturas afrobrasileiras nos currículos das escolas públicas e particulares da Educação Básica.  
 negritude  já representa um  importante paradigma para o exame de expressões artísticas que abordam temáticas relacionadas às marcas da cultura africana nas Américas. Os processos de conscientização do valor de tais marcas africanas abrem o caminho para o resgate de todo um universo cultural que sobreviveu, durante séculos, oprimido e relegado ao segundo plano.  Nessa direção, chega-se aos processos demestiçagem aptos a mostrar que a identidade nacional  não é um caminho de mão única, mas, sobretudo, uma encruzilhada para onde convergem várias  formas  expressivas de saberes distintos.
O papel de todos - brancos, indígenas, negros - na formação da nação é inegável. Entretanto, pelas vicissitudes históricas, a cultura branca dominou as outras criando fendas profundas que ainda prejudicam o desenvolvimento social. Os debates sobre essa dominação são intensos e conduzem a muito desencanto em relação a qualquer esforço de valorização das culturas oprimidas, durante séculos.  Buscar a visibilidade de uma cultura, tratada como desigual, sempre levanta discussões relativas ao uso de um racismo inverso, estimulando comportamentos parecidos com os da etnia dominante.  É como se houvesse um movimento de racismo contra o branco, empreendido por negros e índios.
No entanto, todos os esforços de mostrar o peso do negro e do índio na formação nacional só tem um objetivo: apontar para uma riqueza cultural e patrimonial, que cria uma diversidade mestiça, destinada a estampar a originalidade desse país.  Essa obra inédita começa com os afrobrasileiros, contando uma história de dor, sofrimento e opressão, mas também de amizade, com festas, danças, sensualidade, criação artística, vivência popular, utopias políticas. Essa obra original começa homenageando os antepassados escravos dos brasileiros, e tudo que trouxeram, nessa rica transculturação, para fundar um Novo Mundo. Na sequência  do projeto de valorização de culturas oprimidas,  será necessário, mais adiante,  a observação e o exame de outras que tiveram a mesma importância no desenvolvimento do país.  Nesse momento, os pesquisadores da Universidade do Estado da Bahia, com o apoio da fundação de pesquisa do estado, sentem-se orgulhosos em formarem uma equipe de pesquisadores de vários estados, da França e da África, para reconhecerem a  herança incontornável de um dos  povos fundadores da nação.
Licia Soares de Souza
(Organizadora)

25 de abril de 2010

Você sabia que a Nigéria é o terceiro maior produtor de filmes do mundo? Bem-vindos à Nollywood!


Após os E.U. e a Índia, o terceiro maior produtor mundial de filmes é a Nigéria. Com quase uma década de existência e o cinema nigeriano já está gerando mais de 286.000 mil dólares americanos para a economia da Nigéria. "Welcome to Nollywood" traça um retrato desta indústria florescente, a partir de seus desafios próprios e o diversificado leque de filmes que tanto espelham quanto discutem as questões sociais do continente africano. Como os países da Europa e da Ásia continuam a lidar com a influência do cinema americano, a indústria cinematográfica nigeriana foi silenciosamente passando por um boom sem precedentes. "Nollywood", como veio a ser conhecido, é o cinema mais popular em todos os países da África Ocidental, mais popular mesmo que Hollywood ou os filmes de Bollywood. Este enorme crescimento pode ser atribuído tanto as narrativas e temas tipicamente africanos, quanto a fácil disponibilidade e acessibilidade que as novas tecnologias oferecem. Todos os filmes de Nollywood são filmados em vídeo digital, concluído em questão de dias, e imediatamente distribuídos aos consumidores através de vídeos e DVDs. Eles são vendidos em mercados e lojas por apenas alguns dólares cada. O volume de produção é impressionante: estima-se que é produzido um filme para cada dia do ano! O documentário "Welcome to Nollywood" (2007) de James Meltzer oferece um olhar fascinante sobre esta indústria emergente. O documentário acompanha três dos melhores diretores do país, que fazem filmes sobre amor, conflitos sociais e o sobrenatural, incluindo ainda um filme épico de guerra entre a Libéria e a Serra Leoa. O documentário é recheado de entrevistas com pesquisadores, atores e jornalistas que comentam sobre os gêneros dos filmes locais e comemoram o caráter único de Nollywood, bem como seu impacto sobre a cultura da África Ocidental e sobre os africanos residentes no estrangeiro.

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O documentário Thin revela os bastidores do tratamento da anorexia e bulimia




O documentário Thin (Magra, EUA, 2006) de Lauren Greenfield acompanha por seis meses o dia-a-dia de um grupo de meninas (Shelly, de 25 anos; Brittany, de 15 anos; Polly, de 29 anos; e Alisa, de 30 anos) que sofre de anorexia, bulimia e outros transtornos alimentares. O filme se passa nos bastidores de um centro de tratamento no sul da Flórida e acompanha as pacientes e médicos nas de sessões de aconselhamento, de peso ou terapia de grupo. O grau de acesso da documentarista é impressionante e as pessoas parecem não se incomodarem pelo fato de ter uma câmera que as seguem pelos corredores da clínica Renfrew Center.






103 min | avi | 700MB | Falado em inglês
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