23 de outubro de 2006

Estréia ousada no cinema marroquino: "As Portas do Paraíso" de Imad e Swel Noury

Ney dirige-se ao apartamento de sua vítima para executar uma vingança. Esse simples ajuste de conta, porém, colocará três vidas distintas em colisão. Ney é um jovem de 22 anos que mora com a mãe cega e a irmã. Larga o emprego como peão de obra e passa a trabalhar para Mansour, um mafioso que se dedica ao tráfico de homens, entre outras coisas. Mansour vê em Ney um filho, faz dele seu protegido e dá-lhe cada vez mais poder. Para Ney, os fins justificam os meios, e ele está convencido de que age para o bem de sua família. Está próximo de realizar um sonho: pagar uma cirurgia para que a mãe volte a enxergar. Lisa é americana, professora de Belas Artes em Casablanca e vive sozinha desde que o marido morreu num acidente. Só tem um amigo, Jalil. Mas sua vida mudará ao descobrir que é a única família de duas vítimas de um ajuste de contas: uma mãe e um filho, Souad e Salim, cunhada e sobrinho que ela não conhecia. E Smail saiu da prisão em que cumpriu quinze anos de detenção devido à traição de um velho amigo. Ele quer a liberdade por causa de sua mãe doente e porque teve muito tempo para preparar sua vingança.

Portas do Paraíso (Marrocos) filme de estréia em longa-metragem dos irmãos Imad e Swel Noury é destaque hoje da 30a. Mostra de Cinema de São Paulo.

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