29 de novembro de 2006

Mostras e Festivais

Cinema mexicano e filme de gênero – o caso Santa
30 de novembro de 2006
Sala Cinemateca
A evolução da linguagem cinematográfica na América Latina possui caminhos similares em diversos países. O cinema mexicano apresenta problemas e soluções de ordem econômico-estéticas que reforçam tal idéia. Assim como um florescimento do filme silencioso no período de 1906 a 1910, o cinema mexicano precisou criar a partir do filme popular norte-americano uma linguagem própria. As duas versões de Santa (a primeira de 1918 e a segunda de 1931-32) exemplificam esse desenvolvimento e para debater as conexões entre o cinema mexicano e história, a Cinemateca Brasileira convidou para uma conferência o professor Alvaro Vázquez Mantecón, pesquisador da UNAM (Universidad Nacional Autónoma de México).

30/11 – quinta 18h00

Santa (1931-1932), de Antonio Moreno
Fragmento de Santa (1918), de Luis G. Peredo
Debate com Alvaro Vázquez Mantecón (UNAM)

Fragmento de Santa, de Luis G. Peredo
México, 1918, 35mm, pb, silencioso, 90’
Elena Sanchez Valenzuela, Alfonso Busson, Clementina Perez Rebolledo, Ricardo Beltri
Exibição em DVD de 20 minutos que restaram do material original

Seduzida pelo militar Marcelino, a jovem Santa deve deixar a casa de Chimalistac onde vive com sua mãe e seus irmãos. Mas logo se prostitui no bordel de dona Elvira, mas o o toreiro Jarameño se apaixona pela moça e de lá a retira. Porém, ao surpreende-la com Marcelino, Jarameño a expulsa de sua casa. Na miséria e doente é ajudada por seu eterno apaixonado, o cego Hipólito, pianista do bordel.


Santa, de Antonio Moreno (fotos)
México, 1931-1932, 35mm, pb, 81’
Lupita Tovar, Carlos Orellana, Juan José Martínez Casado, Donald Reed
Exibição em DVD

A trágica história de uma jovem provinciana que depois de ser seduzida por um militar, passa pela prostituição para em seguida mergulhar na miséria, sendo somente cuidado por um cego que sempre a amara.

Sala Cinemateca
Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana
próxima ao Metrô Vila Mariana
Outras informações: 5084-2177 (ramal 210) ou 5081-2954
Entrada gratuita


"Baixio das Bestas" é o grande premiado do Festival de Brasília

O filme "Baixio das Bestas", do pernambucano Cláudio Assis, foi o grande premiado do 39º Festival de Cinema de Brasília, levando quatro troféus Candango e o prêmio da crítica de melhor longa. A história, que acompanha a vida de uma menina explorada pelo avô e traz cenas de violência, estupro, pedofilia e sexo explícito, agradou o júri, que lhe conferiu os títulos de melhor longa, melhor atriz, melhor ator e atriz coadjuvante e melhor trilha sonora. O júri popular escolheu o longa "Encontro com Milton Santos ou O Mundo Global Visto do Lado de Cá", de Sílvio Tendler, como melhor filme. O cineasta Helvécio Ratton levou o prêmio de melhor direção por "Batismo de Sangue". Pelo mesmo título, Lauro Escorel foi agraciado com o Candango de melhor fotografia. O longa "Querô" levou os prêmios de melhor ator, para Maxwell Nascimento, melhor roteiro para Carlos Cortez, melhor direção de arte para Fred Pinto, e melhor som, com Louis Robin.
Fonte: G1, 28/11

Brasil participa de Festival de Cinema Indígena em Nova York
A cultura, tradições e direitos dos povos indígenas do Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, México e Peru serão mostrados num festival de cinema e vídeo indígena, em Nova York, de 30 de novembro a 3 de dezembro. Uma das estréias do festival será "Meu Primeiro Contato", do Brasil. O filme lembra a primeira vez que o povo Ikpeng viu o homem branco, em 1965, com um impacto irreversível. Os produtores, Mari Correa e Kumaré Txicão, recorreram à memória da comunidade para contar a experiência. Outro filme brasileiro entre as 125 produções da mostra é "Iauaretê, Cachoeira das Onças", de Vincent Carelli. O documentário mostra como os líderes da comunidade indígena Tariano, no noroeste do Amazonas, revivem suas práticas sagradas anos depois da evangeliza& ccedil;ão das missões cristãs.
Fonte: Folha Online, 25/11

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