“Caparaó” conta história de guerrilha contra ditadura
O documentário de Flávio Frederico entrou em circuito quinta-feira (07/06) em seis capitais do país acompanhando a guerrilha na Serra do Caparaó, na divisa entre Minas Gerais e o Espírito Santo. O filme foi o vencedor da competição brasileira do Festival Internacional de Documentários “É Tudo Verdade” em 2006. O movimento, pouco tratado em livros e filmes, foi a primeira tentativa de luta armada contra o regime militar e começou em agosto de 1966, formada por um grupo de ex-militares expurgados pelo governo. Mesmo depois de intensivo treinamento na região por oito meses, o grupo de 20 guerrilheiros nunca foi acionado pela liderança exercida por Leonel Brizola. Isolados, os guerrilheiros de Caparaó (entre eles, o escritor Araken Vaz Galvão) já entravam em conflitos internos e passavam fome quando foram surpreendidos pela Polícia Militar de Minas Gerais, que os cercou em abril de 1967.
Philippe Barcinski, diretor de curtas premiados e de linguagem inovadora, como “Palíndromo”, estreou nesta sexta-feira (09/06) o seu primeiro longa-metragem, “Não por Acaso”. O filme acompanha o sofrimento de dois homens, um engenheiro de tráfego e o outro jogador de bilhar (Rodrigo Santoro - foto), que possuem obsessão pelo planejamento, e ambos sofrem uma grande perda. Trabalhando com a O2 de Fernando Meirelles, e a empresa produtora e distribuidora Fox, Barcinski não sofreu pressão de nenhuma das empresas para tornar seu filme mais palatável para as grandes platéias. O diretor trabalhou em íntima parceria com o fotógrafo e o montador, planejando muitas cenas - de trânsito, de pano verde da sinuca - já pensando nelas na tela. A música foi um caso à parte. Com Ed Cortês, Barcinski criou um tema para cada personagem, recurso sofisticado e que não é freqüente no cinema brasileiro.
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O documentário de Flávio Frederico entrou em circuito quinta-feira (07/06) em seis capitais do país acompanhando a guerrilha na Serra do Caparaó, na divisa entre Minas Gerais e o Espírito Santo. O filme foi o vencedor da competição brasileira do Festival Internacional de Documentários “É Tudo Verdade” em 2006. O movimento, pouco tratado em livros e filmes, foi a primeira tentativa de luta armada contra o regime militar e começou em agosto de 1966, formada por um grupo de ex-militares expurgados pelo governo. Mesmo depois de intensivo treinamento na região por oito meses, o grupo de 20 guerrilheiros nunca foi acionado pela liderança exercida por Leonel Brizola. Isolados, os guerrilheiros de Caparaó (entre eles, o escritor Araken Vaz Galvão) já entravam em conflitos internos e passavam fome quando foram surpreendidos pela Polícia Militar de Minas Gerais, que os cercou em abril de 1967.
“Não por Acaso” trata da tragédia do trânsito paulistano
Philippe Barcinski, diretor de curtas premiados e de linguagem inovadora, como “Palíndromo”, estreou nesta sexta-feira (09/06) o seu primeiro longa-metragem, “Não por Acaso”. O filme acompanha o sofrimento de dois homens, um engenheiro de tráfego e o outro jogador de bilhar (Rodrigo Santoro - foto), que possuem obsessão pelo planejamento, e ambos sofrem uma grande perda. Trabalhando com a O2 de Fernando Meirelles, e a empresa produtora e distribuidora Fox, Barcinski não sofreu pressão de nenhuma das empresas para tornar seu filme mais palatável para as grandes platéias. O diretor trabalhou em íntima parceria com o fotógrafo e o montador, planejando muitas cenas - de trânsito, de pano verde da sinuca - já pensando nelas na tela. A música foi um caso à parte. Com Ed Cortês, Barcinski criou um tema para cada personagem, recurso sofisticado e que não é freqüente no cinema brasileiro.
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